A NOSSA “COMEMORAÇÃO”

Mesmo proposto inicialmente em uma lauda, nosso curso está comemorando 5 anos e num evento realizado pelo Comuns, Colegiado e Coordenação do curso, apagou suas velinhas. O evento que refletiu sobre a realidade do nosso curso (que tanto reclamamos!) aconteceu durante dois dias - 07 e 08 de junho - e contou com atividades diversificadas, como oficinas, palestras, painéis, ocupação da reitoria e, como ninguém é de ferro, uma festa para encerrar a “comemoração”.

A oficina de grafite resultou na nova “cara” da sede do Comuns. Cartazes alternativos e fanzine, direcionados ao nosso curso, também foram produzidos durante as oficinas.

Pudemos conhecer os livros-reportagem de dois grupos de recém-formados em Jornalismo (um da Uespi e outro da Ufpi). Mais do que um bate-papo, esse momento valeu como trocas de experiências entre os presentes e um incentivo para novas produções.

Quem não ficou de olhos atentos às palavras proferidas pelo documentarista Douglas Machado? É... apesar dos problemas técnicos (que acabou sendo a “contribuição” técnica) que impediram a exibição do documentário sobre o poeta H. Dobal, Machado deu uma aula de como podemos produzir algo muito bom e importante, quando realizamos com paixão e força de vontade, sem levar em conta as dificuldades do caminho. Bendito problema técnico!

O clássico nariz de palhaço, apitos e cartazes na mão. Foi assim que os estudantes do curso (aplausos para a turma do 2º bloco, que participou em massa) se mobilizaram e fizeram um percurso pela universidade, chamando atenção para a realidade de funcionamento do nosso curso. O fim do trajeto ocorreu em frente ao Palácio Pirajá, onde o coordenador Daniel Sólon e os estudantes, ao microfone, expuseram pontos importantes da nossa problemática. Em seguida, os estudantes realizaram cinco apitaços entre as pró-reitorias e a reitoria, que ocupamos e inviabilizamos seus trabalhos (os incomodados é que se retiraram...).

E depois do ato? Cansaço? Todos que puderam (e quiseram) ouviram e debateram com o professor-doutor Gustavo Said, que de uma maneira bastante leve e informal contribuiu para que pudéssemos compreender e ver de uma outra forma as Teorias da Comunicação.

Após tantas reflexões, discussões e apitaços, os estudantes curtiram um forró pé-de-serra durante a noite, na festa de encerramento do evento “comemorativo”. Esse foi o momento em que professores (agradecimentos especiais às professoras Samária Andrade e Margareth Leite) e alunos puderam interagir e, acima de tudo, se unir para dar continuidade na busca por um curso de qualidade.

As ações, as discussões, as reivindicações continuarão constantes. E se você não participou... Ainda há tempo!