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13 de novembro de 2007

CORTA AQUI!


–Já que vocês estão alegando a falta de estrutura do curso, o Erecom não vai ser aqui.
Esta foi a resposta da nossa tão amadurecida magnífica após reivindicarmos melhorias na infra-estrutura do curso de comunicação da UESPI.

Pois , pois... ninguém tinha entrado com um pedido formal mesmo. Iiiiii!! Iiiii!
E nunca mais vamos cantar musiquinhas em sua homenagem, e não vamos mais dormir nem almoçar na sua reitoria, nem vamos lhe convidar pras nossas festinhas e piqueniques, nem vamos mandar cartõezinhos de aniversário. E... e... vou dizer pro Jônathas Nunes que você nunca colocou a foto dele no auditório do Pirajá. Ah! E também vou dizer pro povo do CT que você tirou o bebedouro do corredor deles pra colocar no nosso.


É, já enterramos o defunto que há muito vinha fedendo. E a reitora? Também está enterrada, mas é no gabinete dela. Deve ser por isso que ela não está nem aí pra nada e fica brincando de “tô de mal”. Solicitamos uma reunião com a dita cuja, passamos 22 dias aguardando uma resposta e essa foi a única que obtivemos, e ainda fez questão de protocolar e enviar por ofício.
Depois do segurança barrando a entrada de qualquer estudante de comunicação na reitoria, só me faltava essa!

3 de junho de 2007

inCOMUNS Nº 08

inCOMUNS Nº 08


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A MATANÇA DE SONHOS!

Que momento estranho o que enfrentamos atualmente. Apesar da vitória em antigas batalhas, parece que estamos parados ou... é-é-é... digamos que... digamos... andando no empurrão. As coisas deixaram de fluir naturalmente. Um clima de apatia ronda os corredores próximos à lagoa da bosta. A falta de entusiasmo deixou de ser impressão para virar marca.

É sala de aula sem professor e professor sem responsabilidade; laboratório inaugurado e computador sem programa; encaminhamento que não é encaminhado; representação sem representatividade... Lascô! A esculhambação tá correndo solta e quem deveria barrar, acompanha!

Um sujeito chamado Frei Betto (busquem mais informações sobre ele no Google), em passagem recente por Teresina, fez uma análise interessante sobre “o poder”. Segundo o Frei, os “donos do poder” gostam do nojo que sentimos deles. E explicou: “O nojo gera distanciamento e o distanciamento traz a omissão.” Para ele, quando nos omitimos de cobrar, fiscalizar, agir, as porteiras de um campo fértil para desmandos ficam escancaradas. E aí, o doce desanda rapidinho.

Sintam-se cutucad@s com essas palavras.

Administradores e professores – os “poderosos” da Universidade – pintam a tabuada inteira e poucos esboçam reações. A grande maioria prefere se distanciar dessas questões, que também lhes dizem respeito. Ou vocês acham que reclamar do professor apenas na rodinha de amigos vai melhorar a qualidade da aula ministrada? Que não ter aula por três sábados consecutivos é normal? Que esperar indivíduos resolverem problemas que são do grupo é o mais certo?

Essas são as mais irresponsáveis formas de omissão, afinal, conhecemos os problemas, as soluções são palpáveis e nós... ficamos quietos.

Precisamos externar o que existe de inquietude, deixando claro que o teatrinho de marionetes não convence mais ninguém. Se não, todos os sonhos serão destruídos!

inCOMUNS Nº 08


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DESABAFO DO 2º BLOCO!

Sim, sou estudante do 2º bloco de comunicação da Uespi!

E não, eu não estou satisfeita!

Além das inúmeras deficiências do curso, alguns professores resolveram dançar no ritmo daquela musiquinha: “O curso mais esculhambado que eu conheço é jornalismo...”

Não seria ético citar nomes. Logo porque já aprendi tudo pra ser uma boa professora, tirei nota 10 na prova de Ctrl + c / Ctrl + v. Ah! Já sei fazer seminário! E GD também (nesse é só ficar calada e bem quietinha). Só me desculpem se houver algum erro ortográfico ou de concordância nesse texto, é que não tive algumas aulas.

Às vezes sinto a presença do Bira na sala, semelhanças sempre me trazem recordações. Serão eles discípulos desse grande mestre?

- Ow professor (a) quanto tempo, anda sumido(a) hein?!

- Pois é! Eu estava... é-é-é... estava...cuidando de uma avó doente, isso, uma avó doente!

- Tá certo! E como ela está?

- Ela quem? [...] Andem logo com essa lista de freqüência.

Amenizando a situação, esse diálogo representa mais ou menos a situação do segundo bloco do curso de Comunicação Social. Boa parte da turma (só para evitar generalizações) parece estar insatisfeita com o andamento das aulas, pois os professores estão faltando com freqüência e a maioria está deixando muito a desejar. Há professor(a) que é “sincero(a)” com os estudantes ao afirmar que não sabe explicar praticamente nada daquilo que está no seu plano de curso (Nossa! Que coisa interessante pra nos dizer!). Porém essa sinceridade não basta, pois soa como desrespeito, afinal, já estamos praticamente no final do período e ainda não fomos muito além do Ctrl + c / Ctrl + v, sem falar que o professor de metodologia do período passado já havia nos ensinado magnificamente essa lição (a única diferença são às aulas práticas).

inCOMUNS Nº 08

LEITORES
inCOMUNS
Isabelli, 2 anos, leitora nada comum.

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ERECOM

Bom pessoal, todos os sábados, às 17 horas, estudantes das diferentes escolas de Comunicação do Piauí estão se reunindo e organizando passo a passo o Erecom 2008 (Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação Social).

O Erecom é um encontro que acontece anualmente e reúne estudantes do Norte e Nordeste do país.

Procure algum envolvido nessa construção, pergunte o local da próxima reunião e participe. A participação dos piauienses é essencial para que possamos fazer do Erecom Piauí o melhor.

Busque mais informações na comunidade do Orkut “ERECOM N/NE3 2008 – PIAUI”.

inCOMUNS Nº 08


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Conversa InComunS
Papo de hoje: Democratização da Comunicação
TV PÚBLICA BRASILEIRA

Agora que o Sistema de difusão da TV e Rádio Digital foi escolhido – é o Japonês - e os primeiros testes começam a ser realizados, outra “polêmica” envolvendo TV ganha destaque no Brasil. A criação de uma TV Pública Nacional entra na pauta de discussão.

Nem tudo são flores nessa ilha. O Brasil precisa de uma TV pública. Existem muitas dúvidas e desconfianças sobre como será o processo de criação e implantação dessa TV. A maior preocupação é o financiamento e a gestão e, consequentemente, a liberdade de que essa TV poderá desfrutar.

Uma TV pública, como o nome já sugere, deve ser gerida, financiada e ter sua programação produzida pela sociedade organizada, através de um conselho gestor. A desconfiança maior gira em torno de quem fará realmente parte desse conselho. Não se pode permitir que os mesmos coronéis que comandam as emissoras de Rádio e TV privadas tomem de conta dessa nova proposta de canal. Para isso a população tem que ficar atenta.

Outro ponto a ser discutido é o financiamento da emissora. Não é permitida propaganda na TV pública. Empresas particulares podem e devem patrocinar, mas o máximo que terão é um anúncio de apoio cultural, ou nem isso. O governo federal também deve investir, mas aí mora um “medo” de que a TV seja usada em benefício exclusivo do governo ou, como dizem por aí, seja chapa branca.

A BBC de Londres, a mais famosa TV pública do mundo, cobra uma taxa anual a cada espectador. Essa possibilidade está sendo cogitada para o Brasil, mas sabemos que a nossa realidade financeira está bem distante da inglesa. E é de extrema importância que a programação de uma TV pública, que deve ser basicamente educativa, cultural e informativa, entre nas casas de todos os brasileiros.

Fique por dentro das discussões!

Para saber mais acesse:

Observatório da Imprensa: www.observatoriodaimprensa.com.br

Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação: http://www.fndc.org.br

Ou ainda, entre no grupo de discussão da ENECOS sobre democratização da comunicação: democratizacao2003@yahoogrupos.com.br.

Estes são apenas três canais. Use seu remoto controle para achar outros!

5 de maio de 2007

inCOMUNS Nº 07

RIA. ENQUANTO DÓI.

Esta é uma das frases famosas, brilhantes, que ficam guardadas na nossa cabeça, esperando a ocasião certa pra serem usadas. O momento é oportuno. Para a frase e para as charges a seguir.
São todas produzidas por estudantes de Comunicação da Uespi. Alguns são artistas, outros, digamos, como muito boa vontade. Mas todos afinaram numa nota: o bom humor.
Assim, este número do InComuns retrata, como sempre, os problemas da Uespi, só que desta vez de uma forma diferente, fazendo rir. Da Reitora, da Instituição, de nós mesmos.


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Uma historinha real...
Por LEONARDO MAIA

Abril de 2001
“Estréia” o curso de Comunicação Social na UESPI. Os estudantes sonham com equipamentos e laboratórios (entre eles o de Multimídia) para a prática do aprendizado.

Julho de 2006
O Curso comemora 5 anos de existência. Os estudantes ocupam a reitoria, buscando, entre outras conquistas, o laboratório de Multimídia.


02 de Abril de 2007

Os estudantes ocupam a reitoria pela segunda vez. Desta vez, além das reivindicações de sempre, os alunos pedem a conclusão do laboratório de Multimídia, há um ano iniciado mas nunca concluído.


30 de Abril de 2007

Os estudantes conquistam, definitivamente, uma das velhas reivindicações: o laboratório de Multimídia é inaugurado.

inCOMUNS n° 07

- Olha, mandaram entregar pra vocês.
Silêncio, nervosismo...
- Quem abre?
- Nem olhem pra mim! Não! Não adianta! Dá pra parar?
- Frescura... Me dá, eu abro!
Após breve leitura, um olhar desconfiado e um sorriso desajeitado deixaram escapar o anúncio de uma chegada há muito esperada. Aquele papel nos dava a garantia do real, do concreto. Os “médicos”, enfim, anunciavam o nascimento de um “filho” há seis anos em gestação.
- FINALMENTE!


O laboratório de Multimeios está pronto e os estudantes foram convidados oficialmente para a inauguração. Nem precisava desse cuidado todo, afinal, a festa é em nossa casa.

Como era de se esperar, já chegam até os nossos ouvidos boatos sobre a paternidade e maternidade da criança. Muitos dos que olharam com desdém para todo o período de gestação, são os que agora disputam o primeiro tapinha no bumbum do recém chegado. A guarda da cria entrará em disputa nos debates de corredor. E a intenção não é cuidar ou querer bem, é apenas massagear o ego.

Os estudantes - estes sim - tiveram participação decisiva na concretização desse laboratório, que durante muito tempo foi apenas sonho. Ao trocar o balão da imaginação pela irreverente maquiagem de palhaço e barulhentos apitos; ao usarmos a mais afinada ironia e o mais radical discurso; ao cobrarmos da coordenação e ocuparmos a reitoria; aceleramos essa gravidez e assumimos o papel de parteira.

Nesse caminho de cobranças que optamos seguir, nos chamaram de moleques, desocupados, pretensiosos, ingênuos, e criticaram a nossa intransigência na luta por um curso de qualidade. Os pratos de críticas estão postos para os visionários míopes engolirem.

Parabéns pessoas COMUNS. Que a conclusão desse laboratório não seja um “cala a boca” nos anseios por a UESPI que verdadeiramente queremos. Nosso curso está longe do ideal e muitos outros “filhos” precisam nascer.

Vamos em frente!

inCOMUNS Nº 07

“QUEM É VIVO SEMPRE DESAPARECE”
E desapareceram!

A exibição do documentário “O Pasquim” foi esvaziada. Foram poucos os estudantes que assistiram às revelações dos bastidores do jornal que marcou uma nova forma de fazer comunicação e tirou o terno e gravata do jornalismo tupiniquim.

Mas quem não viu, agora pode fazer! Essa semana o COMUNS dar continuidade às suas atividades com a realização de uma oficina de fanzine. Isso mesmo! Essa será uma oportunidade pra você que já ouviu falar de um, mas não sabe o que é, ou já fez e tem vontade de repetir a dose.

Coloque seus pensamentos e idéias no papel... ou melhor, no fanzine!!!
Será no dia 02 (quarta-feira), às 17h, próximo a sala da COMUNS, com o oficineiro André Café, estudante da UFPI (aquele que usa um colarzão).


29 de abril de 2007

PRO INFERNO COM ESSA SERIEDADE


Era um sábado, o céu estava cinzento e os ponteiros do relógio do Leo (do 2º bloco) estavam prestes a subir no doze. Os COMUNS ocupavam a mesa de uma lanchonete da UESPI e merendavam algum salgado gorduroso (só não lembro qual). Umas 5 ou 6 pautas já estavam listadas no caderno de relatorias do C.A, quando alguém falou num bicho chamado representatividade. “UI!”

Um troço que parece simples, mas engloba uma grande responsabilidade. Porque ninguém sabe o que aquela menina calada do 4º bloco gostaria que fizéssemos em nome do COMUNS ou se o Fulano, do 9º bloco, gostou de determinada iniciativa. E o pior: será que eles(as) é quem não falam ou nós que não ouvimos? Ou as duas coisas? Ahhhhhhhhh!

Então, é quase endoidando com tantas e tantas questões, e acreditando que o Movimento Estudantil (M.E) também acontece nos corredores, lanchonetes e entre um gole e outro da cerveja mais barata do bar mais fuleira, é que a partir dessa semana o COMUNS iniciará uma série de novas ações. Sabemos que muita gente não gosta de sair apitando, discutindo ou se reunindo por aí. Então, porque não criar espaços de debate, aprendizado e produção não tão relacionados a política estudantil e, mesmo assim, próximos do nosso dia-a-dia?

Documentários, filmes, oficinas, concursos e grupos de discussões serão pensados e organizados para vocês e, se possível, também por vocês. O propósito é de construção coletiva e a vontade é de tornar o C.A cada vez mais próximo de cada indivíduo deste bendito curso.

Queremos construir um M.E mais descontraído e não menos sério. De estudante para estudante... se é que me entendem.

inCOMUNS Nº 06

E ASSIM TEREMOS MUITAS CONQUISTAS

Sim, nós sabemos que vocês já estão cansados de ouvir a gente falar que a diretoria do C.A, sozinha, não consegue nada, que precisamos estar juntos, que a responsabilidade de lutar por um curso melhor é de todos nós.

Pois bem, parece que nosso “plano” deu certo. Desde quando a turma que hoje está no 4º bloco entrou, o engajamento para resolver os problemas do curso só vem aumentando. A turma do 2º bloco, então, nem se fala! Já chegou mostrando que não ia ficar parada "esperando a morte chegar" (permitam-nos parafrasear Raul Seixas).

As vantagens desse engajamento? O curso de maior visibilidade dentro da Universidade e a concretização de ações vistas como impossíveis há alguns anos atrás, como, por exemplo: o boicote ao ENADE; uma assembléia, não esvaziada, para discutir os problemas do curso; duas ocupações da reitoria; e, só para não nos alongarmos muito, uma participação inesquecível no Erecom-Fortaleza onde, junto com outras escolas de comunicação do Piauí, fizemos a diferença.

Foi emocionante ver, após o episódio do tapa que o estudante da UFPI levou durante a aplicação das provas do ENADE, tanta gente da UESPI na delegacia - maioria incontestável - disposta a dar depoimento, inconformada com aquela agressão. Na primeira ocupação da reitoria (junho de 2006) o mais impressionante é que ficamos lá até o fim da reunião com o vice-reitor e, na última (abril de 2007), em momento algum a reitoria ficou esvaziada. Dezessete pessoas dormiram lá. Mesmo aqueles que não puderam ficar o dia todo permaneceram por tempo considerável.

E depois dizem que o Movimento Estudantil morreu. Não o nosso! Não o do curso de Comunicação Social da UESPI.

inCOMUNS Nº 06

“O CURSO MAIS ESCULHAMBADO QUE EU CONHEÇO É JORNALISMO”*
* letra de uma das músicas mais cantadas durante a ocupação da reitoria


Como se sabe, há muito tempo (entende-se 6 anos) que ouvimos promessas e prazos da administração da Uespi. Após incontáveis conversas informais, peregrinações pelo Pirajá e reuniões (des)marcadas, nós estudantes nos mobilizamos em uma assembléia geral para, antes de tudo, discutir a atual (ou antiga?) situação do curso que passa por uma fase de retrocesso.

Durante a assembléia, que contou com a participação efetiva da base estudantil, pudemos discutir e compartilhar os intermináveis problemas estruturais, e por que não pedagógicos, do curso. Pronto! Lá vamos nós, mais uma vez, deixar qualquer tipo de diálogo e promessas pra trás em nome da nossa qualidade de formação. Naquele dia, dois de abril, as portas da reitoria da Uespi estavam sendo abertas ( por nós!) para mais uma dia (e noite) de protesto. Mais um dia de indignação!

Ocupamos a reitoria, por um período de 24 horas. E como uma novela mexicana de final previsível, a Magnífica Reitora, Valéria Madeira, não nos recebeu e se ausentou da instituição sem dar nenhuma justificativa. Essa atitude apenas comprovou o que já sabíamos: falta compromisso e empenho da administração em solucionar os problemas da Uespi.

Mas, com nariz de palhaço, apitos, músicas, pinturas no rosto e alguns colchonetes, saímos do conforto de nossos lares, para dividirmos aquele pequeno espaço que se tornou grande: cinema, palco para novos cantores e picadeiro para as palhaçadas da Uespi. Entre canções "repetitivas" e paródias um tanto quanto divertidas, mas também sérias, afinal, "no bloco de jornal não ter nenhum computador.....", pudemos sentir que é com tesão que se faz movimento e que mobilização estudantil é, sim, construção coletiva. Isso mesmo! Os estudantes provaram mais uma vez, que reivindicar direitos, é parte essencial do ser universitário....

inCOMUNS Nº 06

ERECOM... VIVA ESTA CIRANDA!


O Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação Social – ERECOM N/Ne3 aconteceu entre os dias 5 e 8 de abril, em Fortaleza-Ce. A temática central do Encontro foi “Cirandas: um novo movimento superando as opressões”, o que não impediu que as discussões também enveredassem para a qualidade de formação do comunicador, democratização da informação, além de outros temas políticos e lúdicos.

Com a proposta de um ERECOM místico, que permitisse uma maior integração entre os participantes, os estudantes de Comunicação do CE, MA, PI, RN, PA, TO, BA e AL “dançaram” em um só movimento uma ciranda de diferentes cores, sotaques e ideologias durante os quatro dias do Encontro.

A delegação piauiense foi considerada a mais participativa. Resultado dos 4 pré-encontros e 5 pedágios que fizemos aqui em Teresina. E com um grupo unido, construindo de forma coletiva o ERECOM Fortaleza, a idéia de realizar ERECOM 2008 no Piauí foi inevitável.

A nossa candidatura foi defendida ao som de uma “canção nada repetitiva” e aprovada por unanimidade pelos presentes no Conselho Regional dos Estudantes de Comunicação-CORECOM... Dá arrepio só em relembrar!!!

Sentimento... é assim que podemos definir o ERECOM Fortaleza. E agora é nossa vez de construirmos um encontro com esse “Cara Alegre do Piauizão”. Será um ano de reuniões, discussões e tempo dispensado rumo a viabilização desse sonho... E que seja O ENCONTRO! Que cada um de nós doe SEU MELHOR para fazer do ERECOM-PI 2008 um SUCESSO!!!

E pra quem não quer perder o ritmo...
... de 12 a 15 de julho vai acontecer o ERECOM-Ne2, em Campina Grande, que vem com tema “Comunicação e Arte: Instrumentos de Inclusão”. Mais informações: erecom_2007_ne2@yahoogrupos.com.br

19 de agosto de 2006

ARTE NO BAR!

Nome: Espinha de cerveja
Autor: Rômulo Maia

CALOUROS 2006

18/08/2006
“MOVIMENTOS POPULARES”. ESSE FOI O TEMA DO ÚLTIMO PAINEL DA SEMANA DO CALOURO, ORGANIZADA PELO CENTRO ACADÊMICO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (COMUNS). MARINALVA SANTANA, DO GRUPO MATIZES, DANIEL SÓLON, PROFESSOR DA UESPI, E MAYARA SUELENN E NAYARA FELIZARDO, MEMBROS DO COMUNS, FORAM @S RESPONSÁVEIS POR PUXAR O DEBATE ACERCA DO TEMA PROPOSTO PARA O PAINEL.ENCERRADA ESSA ATIVIDADE, VENDADOS E AMARRADOS UNS NOS OUTROS, OS CALOUROS FORAM LEVADOS PARA O TROTE FINAL, QUE MARCOU A ENTRADA DA NOVA TURMA NA UNIVERSIDADE.




19/09/2006
POUCOS CALOUROS E VETERANOS COMPARECERAM PARA ASSISTIR TRÊS DOCUMENTÁRIOS PRODUZIDOS POR ACADÊMICOS DA UESPI. A MOSTRA FOI A ÚLTIMA ATIVIDADE DA SEMANA DO CALOURO. A PARTIR DE SEGUNDA, 21, AS AULAS INICIARÃO NORMALMENTE. SEJAM BEM VIND@S E VAMOS À LUTA!
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18 de agosto de 2006

CALOUROS 2006

NO TERCEIRO DIA (17) DA SEMANA DO CALOURO, ORGANIZADA PELO COMUNS, ACONTECEU A ASSEMBLÉIA GERAL DO COLEGIADO DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, QUE ELEGEU DE FORMA DIRETA OS NOVOS MEMBROS DISCENTES PARA O COLEGIADO E CONSELHO DE CENTRO, E APROVOU, POR UNANIMIDADE, A PERMANÊNCIA DO PROFESSOR DANIEL SOLON FRENTE A COORDENAÇÃO DO CURSO. NO TERCEIRO PAINEL, EDITE MALAQUIAS E MÁRCIA NASCIMENTO DISCUTIRAM SOBRE A RELAÇÕES PÚBLICAS NO PIAUÍ E SUA IMPORTÂNCIA DENTRO DE UM CONTEXTO DE MERCADO.
Assembléia do Colegiado


Painel sobre Relações Públicas

16 de agosto de 2006

CALOUROS 2006

NO SEGUNDO DIA (15) DAS ATIVIDADES DA SEMANA DO CALOURO, VETERANOS E BIXOS PARTICIPARAM DO PAINEL "DESMISTIFICAÇÃO DO JORNALISMO", FACILITADO PELO PROFESSOR ORLANDO BERTI E PELA PRODUTORA DA TV CLUBE, PATRÍCIA VAZ.

15 de agosto de 2006

CALOUROS 2006

ONTEM, 14, DEMOS BOAS VINDAS AOS 40 NOVOS MEMBR@S DA FAMÍLIA "COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UESPI". O COMUNS RECEPCIONOU A NOVA TURMA E DIALOGOU ABERTAMENTE SOBRE AS DIFICULDADES DO CURSO E DA UNIVERSIDADE.

22 de julho de 2006

RETRATOS DO BRASIL

CORAÇÃO SEQUESTRADO*
por Mylton Severiano

A gente acha sem procurar. No começo de 2006, fato peculiar muda os rumos de Chris R. (já saberá por que não dou sobrenomes nesta história). Porto-alegrense, cabeça feita no Rio, se diz guerreira, e é. Mãe solteira, filho de 4 anos, batalha às vezes doze horas seguidas como produtora de agência de imagens em Floripa. Mulheraço.


Celular toca. Voz de homem, educada e firme. Pergunta se há na família um Fiat assim e assado. “Sim, é do meu pai.” “Pois a gente tá com teu pai aqui”, diz a voz. Do susto, Chris passou à revolta. De gaúcho traz a faca na bota e, de carioca, a levada “schperta” e despachada. Despejou que o pai mora no Rio e ela, a 1.100 quilômetros de distância; que mata um leão por dia; que é mãe solteira etc. Veio outra voz, ameaçadora: 10.000 na conta tal do banco tal ou... O da voz nervosa levou um monte de impropérios, e mais, “façam o que quiserem, que nem me dou com meu pai, malandro!”, e Chris desligou na lata do nervosinho.


Com dez minutos, liga a primeira voz, pede desculpa, amacia, que era trote, que tinha gostado da valentia. Puxa conversa. Se abre. André, que ela passaria a chamar Arcanjo Miguel. Nasceu na Baixada Fluminense, cresceu no morro Dona Marta. Pai pedreiro, mãe doméstica, educaram os filhos na religião. Vida miserável. Aos 12, primeiros furtos.


Liga dois dias depois, brinca: “Aê, princesa, quer ser a primeira-dama do crime?” Algo atrai Chris nesse rapaz. Ela pede, ele se descreve: negro, 1m80, gosta de ler, desenhar, escrever poesia, tem letra em música gravada por um conjunto. Ela iria ao Rio naqueles dias e combinam encontro. Lá, liga para um número que ele passou. Não dá mais para André esconder. Aos 26 anos, está preso há quatro: assalto a banco. Mora numa cela de 60 metros quadrados com meia centena de colegas. Pois ela passa a humilhação da revista íntima e o visita. “Eu queria ver, sentir o cheiro...” Chris me conta tudo de um jorro, mais de duas horas falando desse amor, “só pode ser uma brincadeira de Deus”. A cada passo:


“Que será de minha vida?”


Apaixonam-se de vez na visitação. Beijam-se. Choram abraçados. Ela conhece o Nervosinho, o apelido é mesmo este, agora humilde, cabeça baixa, a pedir desculpas.


Em agosto, o “arcanjo” pode sair em liberdade provisória. E Chris sonha voltar para o Rio. Ele desenha bem, diz ela como a pedir conselho, “quem sabe faça curso de desenho, ou trabalhe comigo”; digo-lhe que vá fundo.


Anoitece. O celular. É ele. Falam longamente. Vêm trocando cartas semanais. Ele: “Se alguém tem um pouco de dignidade e amor no coração, quando entra aqui perde tudo”. Que a vida se divide em antes e depois de Chris. Ela: “Te cuida... gosto de você... coisas da vida... talvez eu tenha atendido o telefone na hora errada... não sei o que pensar.” “Medo de mim?” “Não. Apesar de tudo... seus sentimentos fazem com que a vida realmente tenha algum valor.”

André seqüestrou foi o coração da guerreira. Lá vai ela para a noite gelada, o pequeno no colo, tomar o ônibus. Deixo-a no ponto. Ela me abraça:

“Que será de minha vida?”

Esta novela vou acompanhar, que não está na tevê.

*texto publicado originalmente na revista Caros Amigos.