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A MATANÇA DE SONHOS!
Que momento estranho o que enfrentamos atualmente. Apesar da vitória em antigas batalhas, parece que estamos parados ou... é-é-é... digamos que... digamos... andando no empurrão. As coisas deixaram de fluir naturalmente. Um clima de apatia ronda os corredores próximos à lagoa da bosta. A falta de entusiasmo deixou de ser impressão para virar marca.
É sala de aula sem professor e professor sem responsabilidade; laboratório inaugurado e computador sem programa; encaminhamento que não é encaminhado; representação sem representatividade... Lascô! A esculhambação tá correndo solta e quem deveria barrar, acompanha!
Um sujeito chamado Frei Betto (busquem mais informações sobre ele no Google), em passagem recente por Teresina, fez uma análise interessante sobre “o poder”. Segundo o Frei, os “donos do poder” gostam do nojo que sentimos deles. E explicou: “O nojo gera distanciamento e o distanciamento traz a omissão.” Para ele, quando nos omitimos de cobrar, fiscalizar, agir, as porteiras de um campo fértil para desmandos ficam escancaradas. E aí, o doce desanda rapidinho.
Sintam-se cutucad@s com essas palavras.
Administradores e professores – os “poderosos” da Universidade – pintam a tabuada inteira e poucos esboçam reações. A grande maioria prefere se distanciar dessas questões, que também lhes dizem respeito. Ou vocês acham que reclamar do professor apenas na rodinha de amigos vai melhorar a qualidade da aula ministrada? Que não ter aula por três sábados consecutivos é normal? Que esperar indivíduos resolverem problemas que são do grupo é o mais certo?
Essas são as mais irresponsáveis formas de omissão, afinal, conhecemos os problemas, as soluções são palpáveis e nós... ficamos quietos.
Precisamos externar o que existe de inquietude, deixando claro que o teatrinho de marionetes não convence mais ninguém. Se não, todos os sonhos serão destruídos!
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